La función del vals en Valses y otras falsas confesiones (1972), de Blanca Varela

• Autor: Fernández Cozman, Camilo Rubén
• Formato: artículo
• Fecha de Publicación: 2023
• Institución: Universidad de Lima
• Repositorio: ULIMA-Institucional
• Lenguaje: español
• OAI Identifier: oai:repositorio.ulima.edu.pe:20.500.12724/17982
• Enlace del recurso: https://hdl.handle.net/20.500.12724/17982; https://doi.org/10.19053/01218530.n45.2023.14583
• Nivel de acceso: acceso abierto
• Materia: Varela, Blanca, 1926-2009; Valses; Poesía peruana; https://purl.org/pe-repo/ocde/ford#6.02.03

A valsa crioula é um gênero musical praticado no Peru desde o final do século XIX e tem uma importante função em Valses y otra falsas confesiones (1972) da poetisa peruana Blanca Varela, integrante da chamada geração dos anos cinquenta. Com base no conceito de desmistificação (proposto por Umberto Eco) e no referencial teórico da Retórica Textual Geral de Stefano Arduini, são analisados alguns poemas representativos de Valses y otras falsas confesiones [Valsas e outras confissões falsas]. Nosso propósito central é afirmar que, para Varela, existem dois tipos de valsa: a criolla e aquela que defende os grupos marginais. Varela desmistifica a valsa crioula e, ao mesmo tempo, formula outro tipo de valsa que toma o lado dos grupos periféricos.