Práticas conservacionistas do solo e emissão de gases do efeito estufa no Brasil

• Autores: Besen, Marcos, Ribeiro, Ricardo, Rigo, Alessandra, Iwasaki, Guilherme, Piva, Jonatas
• Formato: artículo
• Fecha de Publicación: 2018
• Institución: Universidad Nacional de Trujillo
• Repositorio: Revistas - Universidad Nacional de Trujillo
• Lenguaje: portugués
• OAI Identifier: oai:ojs.revistas.unitru.edu.pe:article/2090
• Enlace del recurso: https://revistas.unitru.edu.pe/index.php/scientiaagrop/article/view/2090
• Nivel de acceso: acceso abierto
• Materia: Plantio direto; metano; manejo; carbono; sistemas integrados.

No Brasil, mais de 84% das emissões de N2O e 74% de CH4 são resultantes da agropecuária, e aproximadamente 40% do CO2 emitido tem origem do uso e mudança do uso da terra e florestas. Têm-se percebido uma preocupação em diversas instituições de pesquisa abordando essa temática, aprimorando o conhecimento da dinâmica e principais fatores que governam a emissão dos principais gases do efeito estufa (GEE). Nesse sentido, tecnologias sustentáveis que sigam as premissas da agricultura conservacionista apresentam potencial de mitigação na emissão de GEE, à poder citar o sistema de plantio direto (SPD), uso de plantas de cobertura, adoção de sistemas integrados, entre outras práticas edáficas. Em relação ao SPD, a retenção de CO2 na matéria orgânica do solo justifica o balanço positivo em solos manejados sob esse sistema em comparação ao cultivo convencional. Normalmente solos não perturbados atuam como dreno de CH4, no entanto os sistemas de manejo SPD e convencional ainda carecem de mais estudos, a fim de averiguar seus efeitos na produção de N2O. A forma como o solo é manejado influencia diretamente na emissão de gases e balanço de carbono, logo práticas conservacionistas que visam a proteção do mesmo, são fundamentais para mitigação de GEE.