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O uso do MOVE nas estratégias de deslocamentos cotidianos de mulheres em Belo Horizonte

Descripción del Articulo

A presente dissertação aborda o tema do papel do MOVE, sistema Bus Rapid Transit (BRT) da cidade de Belo Horizonte e sua área metropolitana, na configuração das mobilidades urbanas de mulheres. O ponto teórico de partida é a virada da mobilidade e a distribuição diferenciada do capital móvel entre h...

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Detalles Bibliográficos
Autor: Arca Zimmermann, Alexandra
Formato: tesis de maestría
Fecha de Publicación:2018
Institución:Superintendencia Nacional de Educación Superior Universitaria
Repositorio:Registro Nacional de Trabajos conducentes a Grados y Títulos - RENATI
Lenguaje:portugués
OAI Identifier:oai:renati.sunedu.gob.pe:renati/6933
Enlace del recurso:https://renati.sunedu.gob.pe/handle/sunedu/3451096
Nivel de acceso:acceso abierto
Materia:Mujeres - Condiciones sociales
Movilidad urbana
Autobuses
Autobuses de tránsito rápido
Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil : Ciudad)
https://purl.org/pe-repo/ocde/ford#5.07.04
Descripción
Sumario:A presente dissertação aborda o tema do papel do MOVE, sistema Bus Rapid Transit (BRT) da cidade de Belo Horizonte e sua área metropolitana, na configuração das mobilidades urbanas de mulheres. O ponto teórico de partida é a virada da mobilidade e a distribuição diferenciada do capital móvel entre homens e mulheres. O sistema BRT implementado na capital mineira apresenta algumas características próprias, como o fato de se contarem com dois serviços paralelos e independentes. O serviço municipal é gerido pela BHTRANS enquanto o metropolitano é de ingerência da SETOP. Para entender como as belo-horizontinas utilizam ambos os sistemas, foi planejada uma entrevista itinerante para coletar informações qualitativas e quantitativas das usuárias, suas rotinas e suas mobilidades cotidianas. Foram consultadas vinte e três mulheres de diferentes faixas etárias – jovens, adultas e idosas – usuárias do sistema municipal e metropolitano. As entrevistas revelaram que dentre as diversas motivações das usuárias do MOVE, as principais são trabalho e estudo, assim como a realização de atividades religiosas ou de lazer. As mulheres descreveram estratégias em torno ao uso do tempo e do dinheiro, à realização de atividades de cuidado, da procura de segurança e conforto e o conhecimento de tecnologias. A aparição do sistema demandou das mulheres uma adaptação, o que mesmo após o aprendizado não significou uma satisfação por parte de todas as usuárias. Das vinte e três mulheres entrevistadas, tiveram ponderações negativas, quatro mostram-se neutras e as treze restantes avaliaram positivamente o impacto do MOVE. As potenciais variáveis explicativas para as tendências encontradas nas avaliações são a idade das mulheres (as jovens e as idosas tendem a encontrar maiores benefícios do que desvantagens no sistema) e o tempo total de viagem (quanto maior a viagem, maior a possibilidade de achar problemas no sistema). As moradoras do município de Belo Horizonte também tendem à avaliação positiva. Ainda sendo que o MOVE é parte importante dos deslocamentos das mulheres entrevistadas, elas combinam seu uso com os ônibus convencionais e a caminhada. As viagens de várias entrevistadas fogem do padrão observado na teoria, que as descreve como mais curtas, mas em maior quantidade. Contudo o MOVE foi planejado para deslocamentos maiores, o que pode explicar a contra-tendência.
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