Plantas medicinais e alimentícias utilizadas pela Comunidade Quilombola Castainho (Garanhus, PE, Brasil)

• Autor: Prada de la Cruz, Marleny
• Formato: tesis de maestría
• Fecha de Publicación: 2022
• Institución: Superintendencia Nacional de Educación Superior Universitaria
• Repositorio: Registro Nacional de Trabajos conducentes a Grados y Títulos - RENATI
• Lenguaje: portugués
• OAI Identifier: oai:renati.sunedu.gob.pe:renati/7474
• Enlace del recurso: https://renati.sunedu.gob.pe/handle/sunedu/3610261; https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46266
• Nivel de acceso: acceso abierto
• Materia: Plantas medicinales; Plantas de uso alimenticio; Plantas - Aspectos nutricionales; Garanhuns (Pernambuco, Brasil : Municipio); https://purl.org/pe-repo/ocde/ford#1.06.10

O Brasil também possui grande diversidade de povos tradicionais, entre eles os quilombolas, descendentes de escravos africanos que conseguiram escapar do cativeiro e se refugiar longe das cidades. O objetivo deste estudo foi trazer informações sobre a riqueza de conhecimento de quilombolas sobre plantas multifuncionais e PANC, gerando informações que possam ser utilizadas para melhorar a qualidade de vida na comunidade Castainho (Garanhuns, Pernambuco). Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas e turnês-guiadas para coleta das plantas. Os dados foram analisados com os índices de Valor de Uso das espécies e Riqueza do conhecimento do informante. Os entrevistados foram representados por 20 homens e 43 mulheres. Um total de 52 famílias, 117 gêneros e 136 espécies foi catalogado, sendo 54 nativas, 4 endêmicas do Brasil, 28 naturalizadas e 49 exóticas cultivadas. A maioria das espécies tem uso unicamente medicinal, 21% têm uso estritamente alimentício e 32% são multifuncionais Anacardium occidentale L. e Eugenia brasiliensis Lam. (nativas), Persea americana Mill. e Psidium guajava L. (naturalizadas), Citrus × limon (L.) Osbeck e Citrus sinensis L. Osbeck (cultivadas) foram as espécies mais valorizadas pelos entrevistados. A inclusão de espécies nativas do Brasil e naturalizadas ou exóticas não africanas na dieta alimentar e flora medicinal testemunham o ajuste cultural e ambiental que adquiriram para sobreviver e diversificar suas tradições.