Este trabalho pretende observar a telenovela A favorita (Carneiro, 2008-2009), e sua reprise no período vespertino em 2022, a partir de três conceitos bakhtinianos — interdiscursividade, cronotopo e ressonâncias dialógicas — em diálogo com estudos sobre narratividade transmídia e transficcionalidades, aproximando a noção de universo narrativo do conceito de cronotopo de Bakhtin. Relacionam-se, ainda, os diferentes termos dos roteiristas para trabalhar o tempo na ficção audiovisual. Conclui-se que cronotopo e interdiscursividade se articulam em A favorita trazendo inovações para o formato, combinando dimensão social e poética de forma a gerar ressonâncias dialógicas que fizeram da telenovela um sucesso de crítica e audiência.

Este trabalho pretende observar a telenovela A favorita (Carneiro, 2008-2009), e sua reprise no período vespertino em 2022, a partir de três conceitos bakhtinianos — interdiscursividade, cronotopo e ressonâncias dialógicas — em diálogo com estudos sobre narratividade transmídia e transficcionalidades, aproximando a noção de universo narrativo do conceito de cronotopo de Bakhtin. Relacionam-se, ainda, os diferentes termos dos roteiristas para trabalhar o tempo na ficção audiovisual. Conclui-se que cronotopo e interdiscursividade se articulam em A favorita trazendo inovações para o formato, combinando dimensão social e poética de forma a gerar ressonâncias dialógicas que fizeram da telenovela um sucesso de crítica e audiência.